sábado, 8 de setembro de 2012

A Europa é logo ali


Neymar no Santos: já passou da hora do brasileiro vestir outra camisa
(foto: sistemapampa.com.br)

Desde sua chegada aos juniores do Santos, Neymar já era tratado como uma grande promessa, chegando até mesmo a sofrer assédio do Real Madrid. Após sua estreia como profissional, no ano de 2009, onde chamou a atenção nas semifinais do Campeonato Paulista ao marcar um gol contra o Palmeiras, as expectativas sobre ele foram aumentando. Em 2010, juntamente com Paulo Henrique Ganso, André, Robinho e Arouca, fez parte do time que ganhou o Paulistão e a Copa do Brasil encantando os torcedores pelos gols e futebol ofensivo, tanto que os brasileiros pediram sua convocação e a de Ganso para a Copa do Mundo. O técnico Dunga, porém, não cedeu aos apelos e os jovens jogadores ficaram no Brasil.

 No mesmo ano, com a troca de Dunga por Mano Menezes após a eliminação nas quartas-de-final, o santista foi chamado na primeira convocação do novo técnico e estreou com gol no amistoso contra os Estados Unidos. De lá pra cá, o jovem jogador esteve presente na maioria das convocações, disputando a Copa América e as Olimpíadas, além de amistosos contra Argentina, Alemanha, entre outras seleções. Com o Santos, venceu a taça Libertadores e foi vice-campeão do Mundial Interclubes. 

 Aos 20 anos, Neymar é o principal jogador brasileiro do meio pra frente, e astro numa seleção que é composta principalmente por jovens promessas. Porém, diferentemente do que ocorre no Santos, os resultados com o Brasil não são satisfatórios. Com o fracasso na Copa América e nas Olimpíadas e as derrotas para países tradicionais como Alemanha, França e Argentina, a seleção brasileira vive um momento de baixa. Nestes jogos mais duros, é nítida a queda de rendimento do atacante, que sofre com a forte marcação. 

 As más atuações fazem atentar para a necessidade de Neymar deixar o Brasil e ir jogar na Europa. Aqui no continente americano, é disparado o melhor jogador, e desequilibra seja no Campeonato Brasileiro ou na Libertadores. Não há defensor no seu nível, e o brasileiro segue marcando gols e mais gols e destruindo uma defesa atrás da outra. 

 Na Europa, Neymar poderá continuar sua evolução como jogador. Times como Chelsea, Real Madrid e Barcelona já manifestaram interesse em contratar o atacante. Para um jogador com suas características, o melhor seria ir para a liga espanhola, já que Neymar teria dificuldades com a forte marcação das defesas italianas e com o jogo rápido e físico do Campeonato Inglês. O Barcelona parece estar mais próximo de contratá-lo que o Real Madrid. Já se fala que os catalães teriam inclusive um acordo firmado com o jogador, que chegaria em 2013. Segundo jornais espanhóis, Messi teria chegado a declarar que gostaria de ser para o brasileiro um mentor, assim como Ronaldinho foi para ele. No Barcelona, além de jogar em uma liga mais competitiva e poder disputar uma grande competição como a Liga dos Campeões da Europa, Neymar não teria a responsabilidade de ser a estrela da equipe, o que ajudaria em sua adaptação.

 Enfim, não só ele, mas os jogadores brasileiros precisam buscar maiores desafios. Oscar já atua pelo Chelsea, e Lucas irá defender o PSG em janeiro. É nítida a necessidade das promessas brasileiras de buscarem mais rodagem internacional para defender o Brasil na Copa de 2014.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O "Toquinho do Triângulo"

Sass comemora vitória no UFC: o inglês é uma das principais promessas dos leves
(foto: oneround.com.br)

 Pouco conhecido entre os fãs brasileiros, Paul Sass é uma das principais promessas dos pesos-leves do UFC. Invicto no MMA, com 13 vitórias em 13 lutas, o inglês de 24 anos é dono de um jogo de chão afiadíssimo, tanto que conseguiu 12 triunfos por finalização (o combate restante foi vencido na decisão dividida). 

 Alto para a categoria, com 1,82 de altura, Paul aproveita sua estatura nas finalizações. Com pernas longas, é especialista em aplicar triângulos, semelhante ao brasileiro Rousimar “Toquinho” e as chaves de calcanhar. Com 9 vitórias através dessa posição, Sass já começa a ser conhecido como “Sassangle”, uma junção do seu sobrenome com a palavra “triangle”.

 Com três lutas no UFC, derrotou Mark Holst, Michael Johnson e Jacob Volkmann, todos no primeiro round. O próximo desafio é encarar Matt Wiman no UFC on Fuel Tv 5, no dia 29 de setembro. Curiosamente, o lutador ainda não é faixa preta de jiu-jitsu (ainda está na marrom). Além da arte suave, o atleta também pratica luta livre, com o brasileiro Marcelo Brigadeiro. 

 Com um jogo baseado nas quedas e finalizações, Sass ainda tem muito a evoluir, especialmente na área de trocação. Na categoria mais disputada do UFC, com lutadores como Ben Henderson, Frankie Edgar, Gray Maynard, Nate Diaz e Jim Miller, bons tanto em pé quanto no chão, dificilmente o inglês figurará entre os principais nomes dos pesos leves se não for completo. Porém, com apenas 5 anos de MMA e prestes a completar 2 de UFC, Paul Sass ainda é um lutador em formação com um grande futuro pela frente. No momento, o inglês está no caminho certo.

sábado, 11 de agosto de 2012

Tragédia Anunciada

Mexicanos comemoram: Brasil mais uma vez ficou no "quase"
(foto: esporte.ig.com.br)

 15 gols em 5 partidas. Argentina, Alemanha, Itália, nem classificadas. Espanha, Uruguai e Grã-Bretanha eliminadas precocemente. Pelo caminho, Egito, Nova Zelândia, Honduras. Na final, um México organizado, mas inferior tecnicamente. Uma equipe com jogadores como Neymar, Thiago Silva, Marcelo, Oscar. 

 Mesmo com todo esse cenário favorável, o Brasil não conseguiu ganhar o ouro olímpico nesse sábado. Mesmo chegando a final com o artilheiro do torneio, vencendo todas as partidas, a seleção não conseguiu confirmar o favoritismo e sucumbiu perante um México guerreiro e bem postado em campo.

 Novamente com Alex Sandro na vaga de Hulk, o Brasil teve o pior início possível. Com 30 segundos de jogo, Rafael errou passe no campo de defesa e Peralta chutou rasteiro no canto de Gabriel para abrir o placar. O Brasil não conseguiu jogar com a boa marcação mexicana, que acuava os brasileiros no campo defesa. Além disso, quase ampliou aos 20 em falha de Thiago Silva. Mano Menezes resolveu mexer no time e trocou Alex Sandro por Hulk. O atacante do Porto deu mais mobilidade ao ataque e quase marcou em chute de fora da área.

 No segundo tempo, o Brasil começou a pressionar, embora de forma desorganizada, enquanto o México assustava nos contra-ataques. Até que aos 30, Peralta, mais uma vez, subiu sozinho após cobrança de falta para cabecear sem chances para Gabriel. Claramente desesperada, a seleção brasileira foi para o tudo ou nada, e aos 45, depois de lançamento para o ataque, Hulk tocou na saída de Corona para diminuir. O Brasil voltou a acreditar e por pouco não conseguiu o empate com Oscar desperdiçando chance incrível, mas não houve tempo suficiente para reagir. O Brasil mais uma vez deixava o ouro olímpico escapar.

 A verdade é que a seleção brasileira nunca empolgou de fato nas Olímpiadas. Uma equipe que nunca demonstrou coesão, com uma defesa falha (tendo em Juan o seu elo mais fraco) e um goleiro inseguro. Dois volantes, especialmente Sandro, que não davam dinamismo à saída de bola, e um ataque pouco incisivo. O Brasil chegou à final se apoiando nas individualidades, nos lampejos de Neymar, Leandro Damião, Oscar, entre outros. Embora Mano Menezes não seja o único culpado, é dele a maior parcela da responsabilidade pelo baixo rendimento do time. É bom lembrar que essa seleção é a base do time principal, ou seja, muito precisa ser feito para colocar o Brasil novamente entre os melhores do mundo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vencendo, mas não convencendo

     Damião: Mais uma vez decisivo
(foto: virgula.uol.com.br)

 Fim de jogo em Manchester. 24 anos depois, o Brasil está de volta a uma final olímpica no futebol masculino. Naquela ocasião, Romário e companhia conquistaram a prata em Seul após serem derrotados pela União Soviética na prorrogação por 2 a 1, após em empate no tempo normal. Neste sábado, o adversário da seleção brasileira pelo inédito ouro será o México, que eliminou o Japão depois de vencer a equipe nipônica por 3 a 1.

 Nesta terça, o Brasil venceu a Coréia do Sul por 3 a 0 para assegurar o passaporte pra final. Mas se engana quem pensa que a seleção jogou bem. Após um mau começo, com a seleção adversária assustando em dois perigosos lances. O Brasil tinha dificuldades em impor seu jogo contra os organizados coreanos, mas mesmo assim também levou perigo em jogada com Leandro Damião, após pressão na saída de bola da Coréia.

 Aos poucos, mantendo a posse da bola, a seleção brasileira conseguia frear o ímpeto do adversário, até que aos 38, Neymar carregou a bola e tocou para Oscar. O camisa dez clareou a jogada e passou para Rômulo, que chutou fraco e contou com a colaboração do goleiro Lee para marcar. Brasil na frente.

 Na etapa final, após a equipe adversária esboçar uma reação nos minutos iniciais, o Brasil matou o jogo em 7 minutos. Aos 12, Neymar fez jogada pela esquerda e cruzou para o meio da área, onde a bola sobrou para Leandro Damião chutar sem chances para o goleiro e ampliar a vantagem brasileira. Aos 19, Thiago Silva fez ótimo lançamento para Marcelo tocar pra Neymar, que encontrou Oscar. O meia tentou a devolução para o atacante santista, mas a bola acabou sobrando para Leandro Damião chutar fraco de bico pra marcar o seu sexto gol e assumir a artilharia dos Jogos Olímpicos, fechando o placar. 

 Apesar da diferença no placar, mais uma vez o Brasil se apresentou aquém do seu potencial. A seleção brasileira segue vencendo, mas não convencendo. Um time fraco na defesa, com uma saída de bola no máximo razoável, e com uma transição ataque-defesa lenta. Além de tudo, necessita ser mais agudo ao atacar, precisa de mais movimentação e jogo coletivo. Uma seleção que está na final graças aos lampejos principalmente de Neymar, Oscar e Damião, que participaram de 14 dos 15 gols marcados pelo Brasil no torneio. Além deles, Thiago Silva e Marcelo também merecem destaque. Contra o México, a seleção brasileira precisará ser mais time e menos individualidades, mais jogo coletivo e menos lampejos. É esse Brasil que pode e precisa ser a equipe de Mano Menezes.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Noite do Dragão

              Lyoto Machida comemora: O Dragão teve atuação irrepreensível contra Bader
(foto: mmamania.com)

 Um UFC com saldo positivo para o Brasil. Assim foi o UFC on FOX 4, realizado no Staples Center, em Los Angeles. Na noite de sábado, dos quatro atletas brasileiros que lutaram, nenhum deles foi derrotado. Além disso, das quatro lutas do card principal, nenhuma delas foi pra decisão. Todos os combates foram empolgantes, ajudando a apagar um pouco a má impressão deixada pelo UFC 149.


 A noite começou com uma luta entre dois estreantes no UFC, válida pela categoria dos moscas.  Melhor para John Moraga, que derrotou Ulysses Gomez por nocaute no 1º round. O embate seguinte colocou o vencedor da 5ª temporada do reality show The Ultimate Fighter, Manny Gamburyan contra o veterano japonês Michihiro Omigawa, pelos pesos penas. Deu Gamburyan por decisão unânime. Em seguida, em luta pela categoria dos pesos pesados, Phil de Fries finalizou Oli Thompson no 2º round.


 Na primeira luta envolvendo brasileiros da noite, pelos pesos penas, Rani Yayha conseguiu levar a luta para o chão e utilizar seu ótimo jiu-jitsu pra finalizar Josh Grispi no 1º round. O combate seguinte, da categoria dos meio-pesados, teve Phil Davis enfrentando o estreante Wagner “Caldeirão” Prado. Para desespero do brasileiro, a luta foi interrompida no 1º round por um dedo do americano acertado acidentalmente no seu olho. Com isso, não houve resultado e os dois devem lutar novamente em um evento próximo.  Na última luta do card preliminar, na categoria peso pena, Nam Phan derrotou Cole Miller por decisão dividida.


 No card principal, em luta dos meio-médios, Mike Swick, de volta ao octógono após quase 2 anos em decorrência de uma doença no estômago e uma contusão, nocauteou DaMarques Johnson no 2º round. Em seguida, pelos leves, Joe Lauzon finalizou com um triângulo Joe Varner no 3º round, em uma luta bem movimentada. Lauzon levou pra casa os prêmios de melhor luta (pela quarta vez) e melhor finalização da noite (pela sexta vez).


 As duas últimas lutas, válidas pela categoria dos meio-pesados, serviriam pra determinar qual o próximo desafiante ao cinturão. Dana White já havia afirmado antes do evento que o lutador que tivesse a performance mais impressionante ganharia o direito de desafiar  o vencedor da luta entre Jon Jones e Dan Henderson. Na penúltima luta, Lyoto Machida mais uma vez impôs seu jogo de esquiva e contra-golpe, e com um direto impressionante nocauteou Ryan Bader no 2º round. Na luta principal, Maurício Shogun, mesmo apresentando-se em boa forma física, em relação aos seus combates anteriores, voltou a apresentar problemas no gás. Mesmo assim, conseguiu nocautear Brandon Vera no 4º round.


 Após o término das lutas, Dana White anunciou que o próximo desafiante será Lyoto Machida. Dana sabe que o brasileiro é um dos lutadores mais profissionais do UFC, e com certeza irá treinar duro e se apresentar nas melhores condições, ao contrário de Shogun. O curitibano deixa os fãs cada vez menos esperançosos de voltarem a ver aquele lutador capaz de ganhar um GP do Pride com nomes como Wanderlei Silva, Ricardo Arona, Alistair Overeem e Dan Henderson aos 23 anos, ou mesmo aquele que nocauteou Chuck Liddell e lutou 5 rounds com Lyoto Machida na primeira luta entre os dois. Talento é inegável que Shogun possui. Bem treinado, é um atleta capaz de fazer frente a qualquer um. Porém, vê-lo nessas condições é cada vez mais utópico.

sábado, 4 de agosto de 2012

Sustos demais

                                              Leandro Damião: raça premiada com dois gols
                                                         (foto: veja.abril.com.br)



 Foi sofrido. Neste sábado, a seleção brasileira venceu Honduras por 3 a 2 e se classificou para as semifinais dos Jogos Olímpicos. O Brasil agora encara na terça-feira a Coréia do Sul no Estádio de Old Trafford, em Manchester, valendo uma vaga na final.

 O Brasil começou bem, conseguindo chances claras com Leandro Damião e Neymar logo no início da partida, dando a impressão que seria uma partida tranquila para a seleção. Mas o time hondurenho não quis saber disso, e em mais uma falha do sistema defensivo brasileiro, Martinez acertou bonito chute no ângulo de Gabriel, que nada pôde fazer. Honduras na frente.

 A seleção brasileira tinha dificuldades de penetrar na defesa da organizada equipe hondurenha, que marcava melhor e até ameaçava a retaguarda do Brasil em alguns momentos. Até que em dois lances seguidos, Crisanto recebeu cartão amarelo, e na segunda falta cometida foi expulso, mudando o panorama da partida. 

 O Brasil passou a pressionar, embora de forma desorganizada, e depois de jogada de Neymar, Hulk recebeu, driblou e cruzou pra Damião, que aproveitou falha incrível da defesa adversária e de carrinho, empatou a partida. Assim terminou o 1º tempo.

 Na etapa complementar, Honduras voltou a atacar e logo aos 3 minutos, Espinoza driblou Juan e chutou de fora da área no canto de Gabriel, recolocando a seleção brasileira em desvantagem no placar. O Brasil não se abateu e 2 minutos depois, aos 5, após roubada de bola na defesa hondurenha, Damião se antecipa ao zagueiro, é tocado e cai na área. Pênalti convertido por Neymar, 2 a 2. Logo em seguida, aos 15, Neymar achou Damião na grande área, o atacante do Internacional dominou já se livrando do zagueiro e bateu no canto para virar o placar. Com a vantagem, a seleção brasileira diminuiu o ritmo e ainda viu Espinoza ser expulso antes do jogo acabar. 

 Apesar da vitória, o Brasil passou muito mais apertos do que deveria. Além do ataque e meio de campo, que à exceção de Leandro Damião (melhor jogador da partida), foram pouco operantes, a defesa mais uma vez falhou. Sem uma cobertura adequada dos volantes, o já estabanado Juan fica mais inseguro e compromete a retaguarda brasileira. Os adversários já perceberam que esse é o caminho para atingir o Brasil. Contra a seleção sul-coreana, Mano Menezes necessita acertar a defesa e fazer o ataque voltar a produzir, caso contrário o ouro olímpico no futebol talvez precise esperar mais um pouco. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

100% de aproveitamento

                                   Damião toca para o gol e marca o segundo do Brasil na partida
                                                           (foto: marcabrasil.ig.com.br)



 Já classificado, o Brasil encerrou sua primeira fase no torneio olímpico vencendo a fraca seleção da Nova Zelândia por 3 a 0. Com um time misto, com Gabriel na vaga de Neto, Danilo no lugar de Rômulo, Alex Sandro no lugar de Oscar (com dores musculares, Ganso foi vetado), Lucas substituindo Hulk e trocando Damião com Pato, a seleção brasileira não teve problemas para impor seu jogo e vencer de forma tranquila. Agora o Brasil encara Honduras nas quartas-de-final.


 A partida se iniciou com a seleção mantendo a posse de bola e pouco sendo pressionada no seu campo. A Nova Zelândia optou por se fechar e esperar o Brasil no seu campo. Mas a qualidade técnica superior dos brasileiros prevaleceu, e aos 22 do primeiro tempo, Lucas puxou contra-ataque e tocou no meio pra Danilo, que passou pra Leandro Damião fazer o pivô e devolver para o jogador do Porto, livre, tirar do goleiro e abrir o placar. Logo depois, aos 28, em boa trama na esquerda, Marcelo tocou de letra para Alex Sandro invadir a área e tocar pra Leandro Damião, livre, escorar para o gol e ampliar.


 No segundo tempo, a seleção diminuiu um pouco o ritmo. Mesmo assim, a Nova Zelândia não conseguiu assustar o Brasil, que seguia tocando a bola com calma e controlando o jogo. E logo aos 7 minutos. Marcelo cobrou falta, a bola cruzou a área e sobrou para Sandro desviar para as redes e marcar o terceiro gol brasileiro na partida.


 Com a vaga garantida, o jogo serviu como teste das modificações promovidas por Mano Menezes. Vale destacar as entradas de Danilo e Alex Sandro. A dupla do Porto deu um maior dinamismo à seleção brasileira. O primeiro acrescentou velocidade ao meio-campo e se apresentou bem no ataque, enquanto o segundo, ainda que tenha sido expulso no final, deu mais força ainda ao lado esquerdo, combinando bem com Marcelo e Neymar. O Brasil mostra que possui opções no elenco para mudar uma partida e vem forte para buscar a classificação pras semifinais. A próxima parada é Honduras, no St James Park, no próximo sábado. Embora seja um adversário perigoso, a seleção tem tudo para sair vitoriosa e seguir viva na briga pela medalha de ouro.